segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Troféu Bola de Cristal - 2011

Queridos leitores, já é fim de ano e com ele renovam-se as energias, esperanças e expectativas para o próximo ano. Não apenas isso, mas também é tempo de ler sobre as perspectivas dos economistas para o próximo ano. Taxas de juros, câmbio, inflação... como será que os especialistas imaginam o próximo ano? Aqui no blog será diferente. Ao invés de olharmos par ao futuro, vamos olhar para o passado. Vamos comparar as previsões feitas em 2010 para o ano de 2011 e ver no que deu! Quem acertou e quem errou? Aos melhores daremos o ‘Troféu Bola de Cristal’.
Como base para este post, utilizarei uma matéria publicada em 21/12/2010 pela portal Exame.com onde tal revista questionava os principais economistas brasileiros sobre as suas perspectivas para o ano de 2011 (veja aqui a matéria original). Na época eram muitas as incertezas sobre o futuro do mundo. Se a crise na Europa se agravaria, se a China desaceleraria, se o Brasil ficaria imune a isso tudo, etc... Enfim, o cenário era nebuloso e as opiniões dos economistas divergiam na mesma proporção.
O que chama a atenção é que a maioria dos economistas, previa um cenário de manutenção / alta das taxas de juros Selic para o período. Da série amostral, foram poucos (2, precisamente) os economistas que se arriscaram a prever uma queda nas taxas.
Do lado da inflação, ninguém foi tão pessimista a ponto de prever uma inflação no patamar que devemos fechar 2011. Igualmente, ninguém previu um PIB tão baixo quanto o previsto para o fechamento do ano.
Sem mais delongas, vamos aos números projetados pelos economistas no começo do ano:

Clique para ampliar.

O ano ainda não acabou e, por isso, não temos o resultado final do Troféu Bola de Cristal, porém, adianto aqui quem são os economistas que, por enquanto, estão mais próximos do acerto em cada item (com base nas projeções de fechamento do relatório Focus do Banco Cental do Brasil):

Clique para ampliar.


Vamos aguardar e nas próximas semanas divulgarei os vencedores!

Em tempo: economia não é uma ciência exata e nenhum economista tem o dever de acertar as projeções (até por que isto seria praticamente impossível). O objetivo deste post não é colocar o dedo na cara de ninguém dizendo que errou isso e aquilo. Muito pelo contrário, o objetivo é mostrar que devemos utilizar as análises de terceiros (sejam economistas ou analistas de qualquer outro mercado) com parcimônia pois as mesmas são opiniões sobre um cenário futuro. Sempre devemos buscar um conhecimento próprio que utiliza as idéias de terceiros como base, mas não como fim.

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